
Thor é futurista e conselheiro sênior do Copenhagen Institute for Futures Studies. Foto: Reprodução
A nomenclatura “futurista” muitas vezes vem carregada de estereótipos e preconceitos como explica o futurista e conselheiro sênior do Copenhagen Institute for Futures Studies, Thor Svanholm Gustavfson, “é um título que algumas vezes vem com desafios e desinformação”, afirmou o dinamarquês.
Um futurista não é um tarólogo ou um mágico, a função de um profissional dessa área não é prever o futuro, mas sim por meio de metodologias científicas planejar cenários futuros possíveis, prováveis ou improváveis, bons ou ruins.
“(…) Também sou futurista por título, ou seja, trabalho de diversas maneiras para se usar o futuro e explorar cenários alternativos“, explica Thor sobre as funções de um profissional que se identifica como tal.
Para Thor o trabalho de pensar o futuro não deve ser feito de maneira exclusiva por um futurista, mas sim uma tarefa coletiva à sociedade, “o futuro vive em todos nós, todos nós podemos imaginá-lo, podemos trabalhar com o futuro e a diferentes maneiras para fazê-lo independente da profissão”.
O estudioso do futuro complementa e advoga para que todos abracem o título de futurista e trabalhem no exercício de pensar o futuro ativamente seja qual for o contexto que estejamos inseridos, “o meu apelo é para que todos abracem o título e as funções de um futurista, e trabalhem ativamente nisso em qualquer contexto que se encontrem”, afirmou Thor.
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