
Elaine Marcial discursando durante primeiro bloco do seminário, “Diálogo UE-Brasil Planejamento de Cenários/Foresight – Moldando a Agenda Global do Futuro”. (Foto: Acervo Pessoal)
A SocialPort representada pela expert em foresight, Elaine Marcial, esteve presente no seminário, “Diálogo UE-Brasil Planejamento de Cenários/Foresight – Moldando a Agenda Global do Futuro”. O seminário aconteceu na última terça-feira (28) na Escola Superior de Defesa, em Brasília (DF), e contou com a presença de inúmeros especialistas na área, tanto brasileiros quanto europeus, para discutir a importância de cada vez mais pensar no futuro de forma conjunta e metodológica em um mundo cada vez mais globalizado.
Em uma de suas falas, Elaine destacou que foresight não é prever o futuro, sua principal função é nos ajudar a tomarmos as melhores decisões no presente, “olhamos o futuro não para prevê-lo, mas para tomarmos decisões hoje”, destacou a expert em foresight. No decorrer do evento foram discutidos projetos como a estratégia Brasil 2050 e a iniciativa Sergipe 2050, ambas utilizam o foresight como uma metodologia para planejar o futuro.
Guilherme Rebouças, diretor da agência de desenvolvimento de Sergipe, ressaltou a importância desse diálogo com a União Europeia para refinar a iniciativa Sergipe 2050, “(…) primeiro refina um pouco mais as nossas técnicas, compartilha visões de mundo diferentes, amplia essa visão que nós pudemos levar para Sergipe (…)”.
O secretário de Planejamento, Orçamento e Inovação, Júlio Filgueira, de Sergipe tambem pontuou a importância de se pensar e principalmente planejar o futuro e pontuou essa prática como sendo um ato “político” e “necessário”, “construir o futuro que queremos é um ato completamente político e necessário, finalizou o secretário”.
Já sobre a iniciativa Brasil 2050 a secretária Nacional de Planejamento, Virgínia de Ângelis, durante o painel, “Da prospectiva estratégica à implementação de políticas”, ressaltou a importância da iniciativa federal para uma maior colaboração entre os estados brasileiros, “buscamos com o projeto Brasil 2050 uma maior colaboração entre os entes federativos, e menos competição”.