
Antes mesmo do foresight, em especial scenario planning, se tornarem populares como métodos para imaginarem futuros possíveis que apoiem a formulação de estratégia, as organizações já utilizavam a ‘visão de futuro’ para declarar e construir o futuro desejado.
As organizações usam, há décadas, a formulação de uma “Visão” para declarar a sua ambição em relação ao futuro. Um futuro que seja concebido como o ideal, preferido, que insere o desejo de mudança. Quando as organizações descreverem o futuro desejado, essa “visão” deve inspirar e oferecer uma direção, orientando as decisões em todos os níveis de uma organização. Ela deve ser capaz de gerar a energia e o comprometimento necessário para mobilizar o potencial existente no presente para alcançar um outro amanhã.
Logo, a visão deve conter, em sua essência, a mudança: uma transformação capaz de conduzir a organização ao futuro desejado. Essa capacidade visionária, contudo, não se restringe ao mundo corporativo. Historicamente, as pessoas de maior sucesso e impacto foram aquelas que possuíam uma visão. Muitas vezes declaradas como um sonho, um desejo, mas que inspiraram e conduziram a mudança e transformam a sociedade, ao construir caminhos para alcançar suas visões de futuro.
Por exemplo, o sonho de Steve Jobs era tornar a tecnologia acessível ao usuário comum, democratizando a computação pessoal. A visão construída o levou a fundar a Apple, que revolucionou as indústrias de computadores pessoais, de música e de telefonia. Bill Gates é considerado outro visionário que teve como visão de futuro tornar os softwares para computador pessoal acessíveis a milhões de pessoas, a qual o levou a fundação da Microsoft. Outro visionário é Elon Musk, suas visões engloba tanto a transição para o uso de energias sustentáveis quanto a colonização de Marte, por meio de seus investimentos na Tesla e na SpaceX. A visão de futuro de uma loja on-line que venderia livros a qualquer hora de qualquer lugar conduziu Jeff Bezos a fundar a Amazon, que hoje vende de tudo, seguindo a mesma lógica.
Mas os visionários não estão restritos à tecnologia, Mahatma Gandhi e Nelson Mandela são visionários do ativismo social e político. Gandhi inspirou movimentos de direitos civis em todo o mundo, com sua visão. Mandela, por meio de sua visão de reconciliação e igualdade, liderou o fim do apartheid.
Esses indivíduos são lembrados tanto pela capacidade de imaginar um mundo diferentequanto pela capacidade de trabalhar incansavelmente e mobilizar as pessoas para torná-la realidade. Logo, não basta sonhar, é necessário usar o sonho como inspiração e motivação para a mudança como nos lembra Stanley (1999): “sonhadores sonham com coisas diferentes, visionários se imaginam fazendo a diferença”.
E você? Diante desses exemplos, a diferença é clara: não basta sonhar, é preciso agir. Você é um sonhador ou um visionário? Qual a sua visão de futuro? Você já a formulou de forma a conduzi-lo à ação?
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Referências
A. Stanley, Visioneering. God’s Blueprint for Developing and Maintaining Personal Vision, Multnomah Publishers, OR, USA, 1999, p. 32.
