Uma observação do presente e futuro dos estudos estratégicos com o auxílio das ferramentas tecnológicas que vem se desenvolvendo a cada dia mais
Durante o evento Ciclo de Boas Práticas de prospectiva em Planejamento, a jornalista da SocialPort, Mariana Araujo, conversou com alguns dos presentes, sobre a importância da construção dos cenários e da tecnologia como ferramenta auxiliar dos estudos prospectivos. A primeira entrevista foi realizada com a assessora chefe de Planejamento Estratégia e Modernização da Defensoria Pública da União, DPU, Vanessa Meireles Barreto.
Em sua fala, Vanessa destaca a importância de poder realizar um planejamento de longo prazo, o qual perpassa gestão e gestores. “A partir do momento que a gente não trabalha com cenários quando estamos formulando nossa estratégia, o planejamento fica estanque. A cada dirigente máximo que entra, muda tudo, e a instituição perde a orientação a longo prazo.” afirma, Vanessa.
No ambiente de trabalho e as ferramentas que auxiliam o mesmo, a assessora destaca a importância da tecnologia para a eficiência e abrangência da instituição quanto seus serviços . “A gente não consegue mais atuar de forma diferente, é uma das nossas iniciativas estratégicas. Por exemplo, foi criado o “DPU do cidadão”, aplicativo de celular para atendimento ao assistido. Tanto o cidadão quanto os gestores que estão executando as ações e atividades, obtêm seus benefícios, com serviços sendo entregues da melhor forma possível e com a maior abrangência possível. Então, de fato, a tecnologia tem sido crucial.”
Quando o assunto é tecnologia e os efeitos dela em nosso dia a dia, a resposta que Vanessa dá é que a tecnologia realmente está em tudo. Ela conta que esse é um assunto muito presente e que a discussão fez parte de um dos eventos de futuro identificados no processo de construção dos cenários prospectivos na DPU. Por exemplo, a importância da inteligência artificial potencializando a atuação do defensor na ponta. A tecnologia também foi utilizada no próprio processo de planejamento estratégico.
“A gente primou para isso exatamente para que tivéssemos uma ferramenta que pudesse fazer, com muito mais celeridade, aquilo que a gente não faria caso não tivesse a ferramenta. Hoje em dia a tecnologia pode apoiar todo o processo de gestão da estratégia no órgão. E a gente tem percebido ao longo desses 4 anos, que o Plano Estratégico DPU 2040, Planejar, Defender trouxe para nossos programas e iniciativas a questão tecnológica como prioridade.” conclui.
Assista a entrevista
Vanessa Meireles Barreto é assessora chefe de Planejamento Estratégia e Modernização da Defensoria Pública da União e participou do evento como palestrante, convidada a apresentar o processo de formulação da estratégia com base em cenários, desenvolvido pela Defensoria Pública da União (DPU).
O projeto de formulação da estratégia da DPU com base em cenários prospectivos teve início em 2018, quando chegou um novo gestor o qual lamentou sobre a quantidade das atividades desenvolvidas no órgão voltadas para “apagar incêndios”. A servidora então apresentou a metodologia de planejamento por cenários e, com base nessas informações, o novo gestor decidiu investir nesse processo.
Assista a palestra na integra
Neste mesmo evento também foram entrevistados o Gerente de Gestão Estratégica da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos do Brasil, ApexBrasil, César Ciuffo, o Coronel da reserva do Exército Brasileiro, Centro de Estudos Estratégicos – 7ª Subchefia do Estado-Maior do Exército, GuilhermeGodinho, o servidor público e bibliotecário Instituto de Pesquisa Econômico Aplicada (Ipea), Jhonathan Divino e o especialista em prospectiva do Observatório Nacional da Indústria e pesquisador sênior do Grupo de Pesquisa e Estudos Prospectivos da Universidade Católica de Brasília (NEP-UCB), Marcello José Pio.
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