Estudos de futuro: Como tornar os processos prospectivos mais difusos

O atual Ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações, Paulo Alvim, afirma que treinar é o caminho para a popularização

Olhando para o passado e presente, temos a certeza de que o mundo está em constante transformação em seus mais diversos ambientes. Com a evolução da tecnologia todo o ecossistema é alterado, como por exemplo, a dinâmica social e o convívio humano que são impactados a cada novidade apresentada. Sendo assim, as empresas e organizações acabam em uma posição de adaptação constante, onde o futuro é incerto.

Nesse momento é que entram os estudos de futuro, em especial a construção de cenários, que por mais importante que sejam, podemos concluir que ainda é uma atividade pouco difundida no país, seja pela falta de interesse ou conhecimento por parte das organizações ou pela dificuldade em monitorar o resultado desses estudos. 

Em entrevista com o atual Ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações, Paulo Alvim, foi discutida a importância dos estudos prospectivos. Quando questionado em como seria possível tornar essa estratégia cada vez mais popular, o Ministro explica que o compartilhamento da informação é a chave.

“A melhor forma de difundir estes estudos é treinar, treinar, treinar e difundir o ferramental que tem evoluído bastante. “ afirma, Paulo Alvim.

Os estudos prospectivos apareceram pela primeira vez durante a Guerra Fria na década de 50 e 60, quando os centros de pesquisas militares dos Estados Unidos, utilizaram técnicas que tentavam prever o desenvolvimento tecnológico do oponente, com o passar do tempo esses métodos foram introduzidos em outros campos sociais e civis para entender, a partir do presente, onde se poderia chegar no futuro. 

Desde então, as técnicas de prospecção foram evoluindo e se tornando cada vez mais importantes para as iniciativas privadas e públicas, que utilizam dessas ferramentas como auxiliar de adaptação a um mundo cheio de mudanças repentinas.

Ao se aprofundar no assunto é possível perceber que os estudos prospectivos funcionam como meio de ampliar a capacidade de antecipação de ações para o planejamento estratégico, seja ele visando a mitigação de riscos ou de implementação de sistemas de inovação. Segundo o Ministro Paulo Alvim, as organizações, sejam elas privadas ou públicas, têm maior ganho ao utilizar a construção de cenários e estudos de futuro como aliados.

“Os estudos de cenários e de futuro contribuem para o processo de planejamento e antecipação de situações para as organizações, ajudando a mitigar riscos e reduzir níveis de incerteza.” conclui, Alvim.

Tomando como base o conceito de cenarização, é importante ressaltar que os estudos de futuro não são uma previsão esotérica, e sim parte de um processo que visa melhorar a tomada de decisão em eventos que podem vir a acontecer. 

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