Saiba mais sobre o processo de criação da marca SocialPort

A marca SocialPort surgiu com o objetivo de unir acadêmicos em uma plataforma tecnológica, que tivessem interesses em comum. Traduzir essa ideia em uma logo foi algo complexo. E para melhor explicar a construção do que hoje é a cara da SocialPort, conversamos com o designer, Estêvão Fernandes, responsável por desenvolver a marca.

As linhas de direção usadas, foram: aspecto social + presente e futuro como algo singular + visão e ação de um agente produtor = SocialPort.

Juntar essas referências e torna-las visual foi um trabalho muito bem desenvolvido, pegando diversas referências, como empresas de tecnologia, aplicativos de celular, redes sociais e pontos chaves do mundo acadêmico.

“Queríamos uma marca que sobrevivesse bem ao tempo de tal forma que continuasse representando o futuro. O que normalmente faz bem isso? Simplicidade. Uma das referências tecnológicas? Apple. No aspecto social, o ideal é que fosse acessível. O Facebook consegue ser falado por boa parte do mundo. Serviu de exemplo para buscar um nome de marca que fizesse exatamente o mesmo. Vários aplicativos de celular entraram na pesquisa porque era obrigatório que essa marca funcionasse nessa mídia e, portanto, serviram de sementes de muitos “com certeza” e “de jeito nenhum”. De modo geral, a preocupação maior era que o resultado fosse coerente com o número de pessoas que uma grande empresa tem. Então o corpo de referências focou nessas grandes empresas que já funcionam para um público diversificado. Quando isso era aliado ao mundo tecnológico, melhor ainda. Quando não, se buscava em outro lugar. Fazer uma marca tem também um pouco disso. É como misturar cores até acertar o tom (mesmo que ele não tenha aparentemente nada em comum com os elementos que você tinha separadamente).” Explica, Estêvão.

Outro questionamento é em como a logo representa esses pontos de forma visual.

“A ligação entre pesquisa e ação e acadêmicos e investidores também está na unidade repetida no símbolo da marca. São, portanto, um só: agora – depois, indivíduo pesquisador/investidor – sociedade para quem ele pensa/investe, pesquisa – ação, academia – investimento. Não há espaço para separar esses elementos. Aqui, são pensados conjuntamente como se fossem literalmente unidos num só corpo (unidade repetida da marca).” Afirma.

Perguntamos para o Estêvão, quais foram os desafios em desenvolver a logo a partir da história que deveria ser contada.

A logo tinha dois grandes desafios: traduzir a infinita necessidade da mesma (uma vez que o futuro sempre está por vir) enquanto permitia coerência conceitual com outros projetos da Beep, empresa que já havia pensado em outros projetos do tipo. Dentro dessa potencial família de projetos, se criou um grid em formato de cubo no qual serviria de esqueleto para montar eventualmente esse portfólio visual da Empresa. Isso, claro (e sem trocadilhos), pensando para o futuro.”

“No caso da Socialport foi particularmente desafiador porque foi um projeto em que muitas pessoas tiveram voz, o que resultou num todo mais encorpado de ideias, necessidades, aplicações mais imediatas e coisas que poderiam ser implementadas no futuro. Mas reunindo isso, começamos pelo nome. Novamente, destacando as forças já existentes (Social) e tentando trazer todo o potencial da marca para além do óbvio. ‘Port’ remete ao tecnológico com a mesma força que remete a mais simples das ações: ver ou andar até o outro lado. No caso, o futuro. Posterior a isso foi análise.” Complementa.

Sobre

Estêvão Fernandes Rocha é designer formado pela UFC (Universidade Federal do Ceará), e tem especialização no estudo e prática de construção de identidades visuais.

“Design gráfico é um universo imenso e obviamente existe frequentemente uma grande e positiva troca entre as várias áreas, mas especificamente nessa área encontrei espaço para trabalhar o simbólico e ajudar clientes a transmitirem a mensagem que querem passar de uma forma eficiente e única. Afinal, identidade se constrói primeiramente com diferenciação. E eu amo essa diversidade!” finaliza.

Redes sociais 

@stv.design.lab (experimentações e aprendizados) @estevaofernandes.art (perfil com artes surrealistas autorais)

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